quinta-feira, 21 de julho de 2016

Como sermos alcançados pela compaixão do alto (Jo. 6:65)

1. Tenha compaixão dos outros, de todos

(Mt. 18:23-35; Lc. 6:37; 1Co. 13; Tg 1:27)

Acima de qualquer força, está o poder da compaixão, do perdão; tanto que ao invés de trazer condenação à humanidade injusta, o Criador trouxe antes o seu Filho, para que cada ser humano tenha a oportunidade de ser restaurado, desde que perdoe as injustiças sofridas e socorra os que precisarem, porque como acharemos lugar de perdão e socorro celestiais se negarmos o perdão e o socorro terrenos? Em sua primeira carta aos coríntios, um dos mais servis apóstolos detalhou a prática da compaixão, creio, segundo o Consolador.


2. Busque e pratique somente a verdade 

(Jo. 8:32-36; 2Co. 13:8; Ef. 4:25; Ap. 22:15)

Não importa o tamanho da mentira que entra ou que sai, que a mente recebe ou fabrica, a mentira é a pior deturpação moral que existe, porque se a confiança abre caminho para o afeto, a mentira abre caminho para a desconfiança, e para todos os males da humanidade. A mentira é uma distorção da realidade, que enlouquece um pouco suas vítimas, e um pouco mais seus praticantes, porque quem pratica a mentira habitua a própria mente à mentira, que se torna mais e mais susceptível ao mesmo mal. Efeito similar recai sobre os que negam o reconhecimento das mentiras, porque se confrontados com a verdade, sempre única como o Filho unigênito do Altíssimo, mentem para as próprias mentes e corações, e ignorando a verdade, ignoram o aquele que se identificou como sendo a verdade. Como ser filho, como ser aprendiz do Criador sem aceitar correções de percurso e crenças?


3. Aceitar a circuncisão do Cordeiro para pertencê-lo 

(Gl. 5:24; Cl. 2:11; 1Jo. 2:15-17)

A obediência permanece como uma postura sábia, sendo nós crianças ou não, pois a ausência deste valor tende a tornar arrogante, enfatuado, cego e perdido o ser humano. Se formos parte de uma sociedade, desfrutando de sua estrutura, precisamos respeitar suas regras. Se formos parte da criação e confiamos no seu Filho para a ressurreição, almejando sermos parte de seu Reino, precisamos respeitar suas regras, das quais a maior pressupõe desapego ao que os olhos cobiçam, e ao que a carne cobiça, e mesmo ao que foi conquistado por meio da presente estrutura social, rejeitando o pecado, que ou é praticar injustiça ou é praticar impureza. Todo impuro peca contra si, e usando mal o próprio corpo, prejudica as atuações do Consolador em si, sendo do Corpo distinguido. Todo impuro se ama pouco, amando pouco ao próximo, não podendo de fato amar ao Criador. Como estar com um Ser puro e bom, insistindo nas práticas da impureza e rebeldia?


4. Exercitar o sacerdócio de si 

(1Pe 2:5; Hb. 7:23-24; Ap 5:10)

Conforme descrito na carta aos hebreus, o Sumo Sacerdócio foi transferido para os céus, e o santuário do corpo humano foi refeito para que virássemos tabernáculos do Consolador, e sacerdotes de nós mesmos diante do Filho, que nos céus intercede por nós ao Pai. Este nosso sacerdócio sagrado se exercita no contato pessoal com as Escrituras, na confissão específica de pecados, na prática de quaisquer boas obras e no testemunhar da fé que recebemos. Não pecando para a morte, dando frutos de arrependimento e recebendo o Reino como crianças, nós obteremos ajuda para superarmos as fraquezas da carne e da personalidade.

terça-feira, 12 de julho de 2016

Falar do que temos visto e ouvido

"E, chamando-os, disseram-lhes que absolutamente não falassem, nem ensinassem no nome de Jesus [do EU SOU SALVA]. Respondendo, porém, Pedro e João, lhes disseram: Julgai vós se é justo, diante de Deus [do EU SOU], ouvir-vos antes a vós do que a Deus [ao EU SOU]; porque não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido." (Atos 4:18-20)

Talvez como nunca antes na história da humanidade, muitos irmãos tementes ao Pai Criador têm espontaneamente tido sonhos sobre a gloriosa volta do Cordeiro e sobre a aflição das nações após a retirada na sua Noiva deste planeta, descritos respectivamente em Mateus capítulo 24 e Apocalipse capítulo 8. Controvérsias escatológicas à parte, há quem duvide, afirmando que estes sonhos são fruto de mentes corrompidas pela religião, de imaginações férteis ou mesmo de algum alimento pesado antes de dormir.

Quer neguem por medo, soberba ou desconhecimento de causa, como explicar que pessoas comuns, sem quaisquer interesses eclesiásticos, de todas as idades a partir dos dois aninhos, em todos os lugares, estejam sonhando involuntariamente com os dois eventos citados? Estou mais do que convencido da "hora avançada" em que vivemos na cronologia "divina" por assim dizer. E tenho certeza que o próprio Filho tem falado à humanidade por este meio (quem tem ouvidos para ouvir, ouça), quando eu mesmo, que entendia o Arrebatamento como um “delírio doutrinário” ensinado por lisonja ou demagogia, fui alcançado poderosamente para receber a circuncisão do Messias (Colossenses 2:11-12), para lhe pertencer realmente (Galátas 5:24), em paz, arrependimento e por fim, purificação, apesar das fraquezas que me dominavam.

Então, se alguém contar ou você tiver um sonho, lembre que não se trata de algo criado ou elaborado pela pessoa, e que simplesmente "não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido".